domingo, 28 de junho de 2009

Não sei fazer "jogo social". Até saberia, mas não me interessa, tenho preguiça.

“Gosto de pessoas doces, gosto de situações claras - e por tudo isso ando cada vez mais só.”

“O céu tão azul lá fora, e aquele mal-estar aqui dentro.”(Caio Fernando Abreu)


>Eu não me queixo pelo mundo.
Não protesto em nome de ninguém, nem a favor.
Não sou pessimista. Sinto, sofro e queixo-me.
Não quero pena, nem atenção.

Minha solidão me basta enquanto o vazio ainda me habita.
Não me importa os males do mundo, e sim os que habitam minha alma.
Não sei se o mal é o sofrimento, nem tão pouco se sofrer é humano.
Que me importa saber, agora, se isso é certo ou errado? É errado sentir demais?
Ou de menos? Sofro agora, não sei se merecidamente.

Ainda sei que o céu é azul, que os pássaros cantam, que o amor existe, amizade também. Sei que a fé ainda remove montanhas. Mas que meu peito resiste ainda impassível.
Talvez meu coração putrefato.
A ausência da euforia -tola- da vida insiste em correr por meus dedos – ou será que sou eu que fujo, me escondendo em uma depressão?

Para que perguntas se tenho medo das respostas, se bem as sei.
Eu não sou pessimista, apenas estou triste.
Não! Pior...não sinto nada.

Não tenha pena de mim, tão pouco se preocupe.
Minhas insanidades não valem uma preocupação.
Apenas um poema.

Nina Veríssimo

http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=44095117

Nenhum comentário:

Postar um comentário